O texto traz uma reflexão sobre como a comunicação digital é utilizada, o perfil desses usuários e como a Sociedade da Informação (S.I.) é conceituada através dessa nova forma de se comunicar que envolve também questões políticas e econômicas. Para iniciar o assunto é preciso primeiro dar o conceito apresentado no texto sobre a S.I.
Esse modo de se relacionar, que adentrou a rede de solidariedade social, se caracteriza pela fusão dos meios de comunicação de massa com a rede mundial de computadores. Entretanto Lacerda lembra que as tecnologias digitais na sua essência não trazem novidade, uma vez que antes dela havia interação entre as pessoas através de outras maneiras de comunicação. Mas então o que mudou? Há uma redefinição no modo de se comunicar que se antes, em tempos mais primórdios era dado através de pinturas, ou logo depois através da fala e do contato presencial – no sentido mais fisco que a palavra possa representar. Hoje essas tecnologias, sobretudo a internet permitem uma interação simultânea entre mais pessoas que estão à distância e de forma mais rápida.
Essa multi participação surgiu também com o propósito de se criar um novo caminho para a comunicação, longe da trilha já conhecida traçada pela grande mídia. E promover assim uma globalização de informações e não informações unificadas. Daí o nome Sociedade da Informação. Mas de forma será possível combater essa comunicação que serve ao interesses do capitalismo se a própria política da sociedade de Informação acabou tornando-se aliada do neo-liberalismo que também promove a desigualdade social o cessa o direito dos que não pertencem a esse “clã comunicacional” de expor suas posicionamentos ideológicos.
A idéia original de S.I. foi desvirtuada e para adentrar nesta sociedade é preciso fazer parte da sociedade de mercado. Isso de certa forma diminui ou quase anula a emancipação social. É dessa forma que os grandes representantes desse mercado da comunicação agem: criando barreiras como o alto custo para o consumo dessas novas tecnologias, criando assim uma distância abissal entre a informação diferenciada e o acesso as mesmas. O autor considera a importância de políticas públicas que objetivam a aproximação das camadas mis populares da sociedade a essa tecnologia, mas enfatiza também que é preciso pensar em ações que venham a combater a miséria social como a fome, a falta de moradia e de educação de qualidade.
Lacerda cita exemplos de mobilizações na América Latina para que isso aconteça. A Campanha de Direito á comunicação na Sociedade da Informação que se mostra contra o modelo de comunicação e informação vigente é um modelo a ser seguido “Isso significa não apenas infra-estrutura e tecnologia, mas também educação, acesso, capacitação para o uso, significa posse, controle, distribuição e apoio para mídias não comerciais; significa políticas públicas, participação e respeito aos direitos fundamentais”. Além disso, outros exemplos de comunicação alternativa que utilizam serviços digitais e popularizam o custo e consequentemente o acesso as redes digitais, são citados.
O autor traz ainda dados críticos sobre a acessibilidade à internet no Brasil, onde menos de 18% da população tem acesso a rede mundial de computadores. Ele critica as políticas públicas que deveriam servir para amenizar este problema, mas na verdade só contribuem para torná-lo ainda maior. “Em suma, temos um modelo de acesso público da internet que só privilegia uma mínima parte privilegiada da população brasileira que tem computador e linha telefônica em sua residência”.
Lacerda ressalta ainda que não existe uma participação nacional nessa contra-informação e afirma também que não é possível saber até onde ela chega e qual o efeito que ela produz, mas acredita que este é o caminho a ser seguido pelas redes solidárias para construir uma comunicação séria que associada às ferramentas tecnológicas possam colaborar com a idéia inicial da Sociedade de Informação.
Esse modo de se relacionar, que adentrou a rede de solidariedade social, se caracteriza pela fusão dos meios de comunicação de massa com a rede mundial de computadores. Entretanto Lacerda lembra que as tecnologias digitais na sua essência não trazem novidade, uma vez que antes dela havia interação entre as pessoas através de outras maneiras de comunicação. Mas então o que mudou? Há uma redefinição no modo de se comunicar que se antes, em tempos mais primórdios era dado através de pinturas, ou logo depois através da fala e do contato presencial – no sentido mais fisco que a palavra possa representar. Hoje essas tecnologias, sobretudo a internet permitem uma interação simultânea entre mais pessoas que estão à distância e de forma mais rápida.
Essa multi participação surgiu também com o propósito de se criar um novo caminho para a comunicação, longe da trilha já conhecida traçada pela grande mídia. E promover assim uma globalização de informações e não informações unificadas. Daí o nome Sociedade da Informação. Mas de forma será possível combater essa comunicação que serve ao interesses do capitalismo se a própria política da sociedade de Informação acabou tornando-se aliada do neo-liberalismo que também promove a desigualdade social o cessa o direito dos que não pertencem a esse “clã comunicacional” de expor suas posicionamentos ideológicos.
A idéia original de S.I. foi desvirtuada e para adentrar nesta sociedade é preciso fazer parte da sociedade de mercado. Isso de certa forma diminui ou quase anula a emancipação social. É dessa forma que os grandes representantes desse mercado da comunicação agem: criando barreiras como o alto custo para o consumo dessas novas tecnologias, criando assim uma distância abissal entre a informação diferenciada e o acesso as mesmas. O autor considera a importância de políticas públicas que objetivam a aproximação das camadas mis populares da sociedade a essa tecnologia, mas enfatiza também que é preciso pensar em ações que venham a combater a miséria social como a fome, a falta de moradia e de educação de qualidade.
Lacerda cita exemplos de mobilizações na América Latina para que isso aconteça. A Campanha de Direito á comunicação na Sociedade da Informação que se mostra contra o modelo de comunicação e informação vigente é um modelo a ser seguido “Isso significa não apenas infra-estrutura e tecnologia, mas também educação, acesso, capacitação para o uso, significa posse, controle, distribuição e apoio para mídias não comerciais; significa políticas públicas, participação e respeito aos direitos fundamentais”. Além disso, outros exemplos de comunicação alternativa que utilizam serviços digitais e popularizam o custo e consequentemente o acesso as redes digitais, são citados.
O autor traz ainda dados críticos sobre a acessibilidade à internet no Brasil, onde menos de 18% da população tem acesso a rede mundial de computadores. Ele critica as políticas públicas que deveriam servir para amenizar este problema, mas na verdade só contribuem para torná-lo ainda maior. “Em suma, temos um modelo de acesso público da internet que só privilegia uma mínima parte privilegiada da população brasileira que tem computador e linha telefônica em sua residência”.
Lacerda ressalta ainda que não existe uma participação nacional nessa contra-informação e afirma também que não é possível saber até onde ela chega e qual o efeito que ela produz, mas acredita que este é o caminho a ser seguido pelas redes solidárias para construir uma comunicação séria que associada às ferramentas tecnológicas possam colaborar com a idéia inicial da Sociedade de Informação.
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